Sobre o PJePJe - Primeiro GrauPJe - Segundo GrauLegislação do PJeMunicípios, Procuradorias, Empresas e Órgãos PúblicosDelegaciasDomicílio Judicial EletrônicoTabelas Processuais UnificadasRegistro de IndisponibilidadeCadastro de Pessoa Jurídica - SisCadPJCentral de Serviços de Informática - AgileManuais e tutoriaisMandados e Audiências: fique por dentro
Sobre o PJe
Conheça um pouco da história e das principais características do PJe.
Histórico
A história do sistema Processo Judicial eletrônico (PJe) é bem recente, mas nem por isso representa desconforto para sua adoção. O seu marco inicial, na realidade foi uma retomada, pelo CNJ, em setembro de 2009, do projeto inicial dos cinco Tribunais Regionais Federais (TRF's), a partir da continuidade do TRF da 5a. Região, sediado em Recife/PE.
Com o compartilhamento da experiência do TRF da 5a. Região, foi constatado que ali existia um projeto propenso ao êxito, pois tinha como fundamentos: um modelo de arquitetura em fluxos configuráveis, a utilização de software aberto e a garantia da retenção do conhecimento no Judiciário, requisitos até então não adotados. Logo foi firmado um convênio entre os cinco tribunais federais.
Em pouco tempo novos parceiros foram agregados ao PJe, em uma grande rede formada pelo CNJ, pelo Conselho Superior da
Justiça do Trabalho e pelo Tribunal Superior do Trabalho, que incorporou todos os Tribunais Regionais do Trabalho (TRT's). Fechando a rede PJe, também firmaram convênio 16 tribunais de justiça estaduais e o Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais.
Em abril de 2010, na Subseção Judiciária de Natal/RN, vinculada ao TRF da 5a. Região, foi implantada a primeira versão do PJe. A disseminação foi rápida e outras Subseções do TRF da 5a. Região receberam o PJe. Já em dezembro de 2010, a primeira versão nacional foi implantada no Tribunal de Justiça de Pernambuco e no Tribunal Regional Federal da 3a. Região.
Principais características
As principais características que sinalizam para a quebra de paradigmas com a implantação do PJe são:
- Fluxos Configuráveis: Representa o meio termo entre o engessamento total e a liberdade absoluta. A alteração dos fluxos para definir os caminhos não depende da intervenção dos profissionais de Tecnologia da Informação (TI), para efetuar as constantes manutenções no sistema, mas podem ser realizadas por um servidor com conhecimento especializado em processo judicial.
- Ato e Movimento integrados: Ato e movimento ocorrem de forma paralela. O tempo de lançamento da movimentação é eliminado e, consequentemente, gera um benefício à tramitação do processo.
- Inovação para o Processo Criminal: A partir da criação de um grupo específico criado no CNJ, foram elaboradas novas funcionalidades que permitem o controle mais efetivo e abrangem todo o processo criminal. Várias informações são armazenadas individualmente e de forma detalhada, além da facilidade da emissão de certidões nacionais e do intercâmbio de informações.
- Liberdade de Uso com Segurança: Garantia, com precisão, do que pode ser acessado por um usuário, sem a necessidade de intervenção da TI.
- Múltiplos Perfis: Um usuário pode ter mais de um perfil, possibilitando a otimização dos recursos humanos.
- Modelo de Documentos: Facilidade na automação dos fluxos processuais com a classificação dos modelos de documentos e da adoção de taxonomia de tipos de documentos.
- Editor de Texto Incorporado ao Sistema: Possibilita menor custo com aquisição de editor de texto proprietário, menor espaço de armazenamento, maior velocidade de acesso e facilidade de indexação.
- Dupla Facilidade de Visualização do Processo: Maior produtividade com o visualizador que mostra as peças sequencialmente, com uso de dois monitores nos computadores e apresentação de metadados.
- Ajuda Colaborativa e Intuitiva: Ao acessar a ajuda é mostrado o texto referente a página que estava sendo utilizada no momento da solicitação. O texto da ajuda pode ser editado por usuários devidamente autorizados.
- Ferramenta de Busca: Pesquisa de dados como ocorre nas ferramentas de buscas existentes, de forma rápida e eficiente.
- Auditoria: Registro de todas das operações ocorridas no sistema.
- Unificação de Tabelas: As tabelas unificadas nacionais permitem padronização e diminuem o retrabalho.
- Transparência na Distribuição dos Processos: Distribuição objetiva, a partir de um conjunto de fatores, contemplando as mais variadas hipóteses, possibilitando medir o trabalho decorrente do processo.
- Assinatura Digital: Uso de assinatura digital certificada pela ICP-Brasil, garantindo a segurança do processo judicial eletrônico.
- Replicação Automática: Atualização de forma automática de informações na base do CNJ, sem necessidade de alocar servidores e outros recursos.
- Integração com Outros Sistemas: Possibilidade futura de integração com outros sistemas, através de comunicação realizada exclusivamente por meio eletrônico.