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Memória da Justiça

MEMÓRIA DA JUSTIÇA: Reserva Técnica garante a proteção de acervo histórico

Publicado em: 08/05/2024, 08:00

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A Reserva Técnica é um ambiente interno de museus e outras instituições no qual os acervos ficam cuidadosamente armazenados

A Reserva Técnica é um ambiente interno de museus e outras instituições no qual os acervos ficam cuidadosamente armazenados

Passou-se o tempo em que locais de preservação de fatos, peças e documentos, como são os museus, serviam apenas como mostruários de objetos e imagens expostas. O Memorial da Justiça Potiguar Desembargador Vicente de Lemos não é diferente. Nele, há uma sala com controle rígido de segurança, climatização e higienização que guarda uma parte do acervo centenário do Poder Judiciário potiguar. É uma espécie de mini arquivo, onde estão armazenadas amostras de vários tipos de documentos e utensílios, conhecida como Reserva Técnica. Em uma representação acessível a qualquer público, podemos dizer que trata-se do coração do museu.
“Neste ambiente, guardamos, quando pensamos no sentido de conservar e preservar, os documentos mais antigos. É um espaço no qual o historiador, o museólogo, trabalha diretamente no cuidado com o acervo e realiza procedimentos de conservação preventiva e higienização”, salienta o servidor Halyson Oliveira, historiador do Núcleo Permanente de Avaliação e Gestão Documental, Memória, Informações e Dados Públicos (NUGEDID/TJRN). Como o músculo pulsante do corpo humano, “a Reserva Técnica é [para o Memorial] fundamental para a preservação da memória do Poder Judiciário potiguar”, destaca o profissional da área.
 Halyson Oliveira, historiador do Núcleo Permanente de Avaliação e Gestão Documental, Memória, Informações e Dados Públicos do TJRN

 Halyson Oliveira, historiador do Núcleo Permanente de Avaliação e Gestão Documental, Memória, Informações e Dados Públicos do TJRN

Adentrar neste local exige cuidados especiais para não levar nada que possa prejudicar toda aquela riqueza armazenada. Não é qualquer pessoa que pode entrar, apenas o historiador e museólogo trabalham ali dentro. Ou seja, não é um local aberto para visitação do público em geral, é um espaço destinado aos pesquisadores. “O pesquisador agenda a visita por e-mail (memorial@tjrn.jus.br), vem ao Memorial, solicita a documentação, a gente retira o documento da Reserva Técnica, coloca em uma cabine e ele vai realizar seus trabalhos, utilizando, claro, os instrumentos de proteção, como luvas e máscara”, reforça Halyson.
Todo esse cuidado garante o menor impacto possível ao material porque a Reserva Técnica é composta por documentos antigos, muitos são manuscritos. Para se ter uma ideia, a Reserva Técnica do Memorial da Justiça possui acórdãos cíveis e criminais, atas de sessões das primeiras décadas do século XX. Além de objetos como medalhas, móveis, mobiliários de época, esculturas e estatuetas.
Atualmente, o Núcleo Permanente de Avaliação e Gestão Documental do TJRN trabalha na catalogação de novos materiais para compor a Reserva Técnica, como, por exemplo, processos históricos. "É um trabalho minucioso. Basicamente, estamos fazendo um inventário, catalogando e inserindo no sistema de automação do memorial. A ideia é que os pesquisadores possam fazer a pesquisa prévia do documento que procura nesse sistema, colocando palavras-chaves ou o título do documento, e a gente possa localizá-lo mais facilmente", explica o historiador.
SÉRIE MEMÓRIA DA JUSTIÇA
Texto: Carla França / Fotos: Tasso Pinheiro (Secoms TJRN)
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